sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Falta de exercicio físico mata tanto como fumar...
Falta de exercício físico mata tanto como fumar
O Jornal de notícias do passado dia 19, publicou este artigo acerca de um estudo feito pela revista Lancet, o qual resolvemos aqui relembrar dada a importância do tema em causa. Se nós activos não temos dúvidas quanto ás vantagens do exercício físico nas nossas vidas, é bom uma vez mais relembrar todos os que levam uma vida sedentária, os males que lhe estão ou podem estar associados e que vão sempre a tempo de começarem uma nova vida. Venham correr connosco.
“A revista Lancet publicou uma série de estudos que consideram que a falta de atividade física é uma pandemia, tão mortífera como o tabaco.
Uma equipa de investigadores chegou à conclusão que a inatividade física mata tanto como o tabagismo, sendo mesmo uma pandemia.
De acordo com os dados apurados pelos cientistas, cerca de uma em cada dez mortes prematuras em todo o mundo deriva da falta de exercício físico. O número de mortes prematuras causadas pelo tabaco é aproximadamente o mesmo.
Em 57 milhões de mortes em 2008, cerca de cinco milhões podem ser atribuídas à inatividade, estimam os investigadores.
Isto porque a estimativa teve em conta quatro doenças: diabetes tipo 2, doenças do coração, cancro da mama e cancro do cólon, nas quais um dos fatores de risco é, precisamente, a falta de exercício.
Colesterol, pressão arterial alta e níveis de açúcar elevados no sangue são sintomas que contribuem para a diabetes e doenças do coração e que podem ser combatidos com a prática de exercício.
No caso do cancro da mama, a redução de gordura corporal pode servir de proteção às mulheres, pois a gordura pode desencadear o crescimento de tumores no tecido mamário.
No que toca ao cancro do colón, os cientistas acreditam que o exercício ajuda a manter uma digestão regular, prevenindo a acumulação de resíduos potencialmente cancerígenos, que originem tumores.
Teoricamente, certos casos de doença poderiam ser prevenidos se a população se tornasse ativa fisicamente. Os cientistas chegaram à conclusão que, se a inatividade fosse reduzida em 10%, talvez se evitassem cerca de 500 mil mortes por ano. Já se a redução fosse de 25%, possivelmente seriam prevenidas cerca de um milhão de mortes.
O mínimo de exercício recomendado são cerca de duas horas e meia por semana, que pode ser dividido por meia hora a andar rapidamente, cinco vezes por semana, por exemplo. No entanto, cerca de 30% dos adultos em todo o mundo não atingem esse mínimo.”
Bons Treinos!
http://www.correrporprazer.com/2012/07/falta-de-exercicio-fisico-mata-tanto-como-fumar/
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
O excesso de proteína transforma-se em gordura?
Afirma-se com frequência que quando se ingere proteína em excesso
esta é posteriormente armazenada em forma de gordura, mas será essa a
verdade?
Essa foi a questão a que um grupo de investigadores tentou responder num estudo realizado em 2012, os investigadores pretenderam determinar se o nível de proteína afeta a composição, ganho de peso e/ou o dispêndio energético.
Para o efeito, recrutaram voluntários que posteriormente repartiram de forma aleatória num de três grupos de dietas hipercalóricas:
Por último, durante o período de dieta hipercalórica que durou 8 semanas, os investigadores registaram a composição corporal dos voluntários duas vezes por semana.
No final do estudo, todos os voluntários tinham obtido aumentos de gordura praticamente idênticos entre os três grupos. O grupo que seguiu a dieta baixa em proteína ganhou a menor quantidade de peso (3.16 kg) enquanto o grupo da dieta normal ganhou 6.05 kg e o grupo da dieta rica em proteína ganhou 6.51.
Como pode ver, os 3 quilos adicionais de peso que os voluntários do grupo da dieta rica em proteína ganharam deveu-se a um aumento da massa corporal magra e não a um aumento da gordura corporal.
Como pode ver, o excesso de proteína, ou melhor, a proteína que não é utilizada de imediato pelo organismo, é transformada em glicogénio através do processo da gliconeogénesis e posteriormente armazenada nos músculos e fígado.
Com base neste estudo pode-se afirmar que as dietas ricas em proteína não só são úteis para manter a maior quantidade possível de massa muscular quando se segue dietas para perda de gordura, como também são úteis para promover o aumento da massa muscular quando se segue uma dieta para hipertrofia.
Fernando Ribeiro
Referência: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22215165
PT Miguel Seixas
Essa foi a questão a que um grupo de investigadores tentou responder num estudo realizado em 2012, os investigadores pretenderam determinar se o nível de proteína afeta a composição, ganho de peso e/ou o dispêndio energético.
Para o efeito, recrutaram voluntários que posteriormente repartiram de forma aleatória num de três grupos de dietas hipercalóricas:
- Dieta baixa em proteína (5%). Os voluntários deste grupo ingeriram uma média de 47 gramas de proteína (0.68 gramas/kg).
- Dieta normal em proteína (15%). Neste grupo, os voluntários ingeriram uma média de 140 gramas de proteína (1.79 gramas/kg)
- Dieta rica em proteína (25%). Os voluntários inseridos neste grupo ingeriram uma média de 230 gramas de proteína (3 gramas/kg). Depois disso, os voluntários foram colocados num …. Metabólico e alimentados com uma dieta com 140% das suas necessidades calóricas (mais mil calorias por dia) durante 8 semanas seguidas.
Por último, durante o período de dieta hipercalórica que durou 8 semanas, os investigadores registaram a composição corporal dos voluntários duas vezes por semana.
No final do estudo, todos os voluntários tinham obtido aumentos de gordura praticamente idênticos entre os três grupos. O grupo que seguiu a dieta baixa em proteína ganhou a menor quantidade de peso (3.16 kg) enquanto o grupo da dieta normal ganhou 6.05 kg e o grupo da dieta rica em proteína ganhou 6.51.
Como pode ver, os 3 quilos adicionais de peso que os voluntários do grupo da dieta rica em proteína ganharam deveu-se a um aumento da massa corporal magra e não a um aumento da gordura corporal.
Como pode ver, o excesso de proteína, ou melhor, a proteína que não é utilizada de imediato pelo organismo, é transformada em glicogénio através do processo da gliconeogénesis e posteriormente armazenada nos músculos e fígado.
Conclusão
Embora em termos bioquímicos seja possível que o corpo transforme a proteína em gordura quando se seguem dietas extremamente ricas em calorias ou quando se ingerem grandes quantidades de proteína, é pouco provável que isso aconteça.Com base neste estudo pode-se afirmar que as dietas ricas em proteína não só são úteis para manter a maior quantidade possível de massa muscular quando se segue dietas para perda de gordura, como também são úteis para promover o aumento da massa muscular quando se segue uma dieta para hipertrofia.
Fernando Ribeiro
Referência: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22215165
PT Miguel Seixas
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
A influência do Sexo sobre a Hipertrofia Muscular
Potencialmente uma das ligações mais
importantes entre sexo e construção muscular é o zinco dentro do corpo.
Sempre que um homem tem um orgasmo, o zinco será lançado no sêmen. O
zinco é um nutriente essencial que é necessário para o crescimento e
desenvolvimento do esperma adequado e, quando os níveis estão
insuficientes, a infertilidade é muitas vezes a consequência.
Além disso, o zinco também desempenha um
papel fundamental no desenvolvimento muscular, bem como, uma vez que
está intimamente ligada com o nível total de testosterona. Quando os
níveis de zinco são baixos no corpo, há uma dificuldade em gerar mais
massa muscular magra.
O zinco é perdido através do orgasmo, se
você está tendo sexo com frequência, mas não está substituindo este
zinco perdido através de sua dieta, é muito provável que você vai cair
nesse déficit.
Para evitar que isso aconteça você vai querer encher sua dieta com alimentos ricos em zinco, como ostras , mariscos, trigo , fígado , castanhas , pinhões e nozes pecan.
Para evitar que isso aconteça você vai querer encher sua dieta com alimentos ricos em zinco, como ostras , mariscos, trigo , fígado , castanhas , pinhões e nozes pecan.
SEXO E O NÍVEL DE FORÇA
A próxima conexão para saber sobre
quando se trata de sexo e construção muscular é a ligação que tem com
seus níveis de força. Os homens após o sexo muitas vezes querem
adormecer.
Neste ponto, há uma grande liberação de
OCITOCINA no organismo, que serve para realmente relaxar e poder fazer
você se sentir um pouco mais fraco do que antes do sexo. Esta última
fase de relaxamento não faz por um longo período de tempo, no entanto,
não deve realizar um treino logo após do sexo, até que seus níveis
de
energia estejam recarregados e que seus hormônios possam regular naturalmente.
IMPACTOS DO SEXO SOBRE OS NÍVEIS TOTAIS DE TESTOSTERONA
Estudos demonstraram que quando os
níveis de testosterona são elevados no corpo, têm um impacto positivo
sobre os níveis de libido. Uma vez que os níveis de testosterona são um
dos principais indicadores de crescimento e desenvolvimento muscular,
com altos níveis no corpo vai ajudar a induzir maiores ganhos
muscular. Obviamente que os exercícios devem ser realizados em conjunto
para simular a resposta de crescimento muscular.
Como a Musculação pode ajudar a aumentar
seu libido? A Musculação aumenta sua auto-estima e quando você se
sentir melhor, você é mais propensos a querer sexo. Musculação aumenta
sua confiança e faz você se sentir melhor sobre si mesmo e não há nada
como a confiança para atrair um parceiro.
Referência:
KAYA Oktay,GOKDEMIR Kadir ,KILIC Mehmet, BALTACI Abdulkerim Kasim. Zinc supplementation in rats subjected to acute swimming exercise : Its effect on testosterone levels and relation with lactate. Neuro endocrinology letters. 2006, vol. 27, n1-2, pp. 267-270
KAYA Oktay,GOKDEMIR Kadir ,KILIC Mehmet, BALTACI Abdulkerim Kasim. Zinc supplementation in rats subjected to acute swimming exercise : Its effect on testosterone levels and relation with lactate. Neuro endocrinology letters. 2006, vol. 27, n1-2, pp. 267-270
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Perda de gordura e construção muscular variando a velocidade da contração
Variando a velocidade com que você executa suas contrações pode ajudar a perder gordura e construir músculos. Um
estudo espanhol, que foi apresentado na Conferência Internacional de
Treino de Força na Noruega mostra o efeito de diferentes
velocidades de contração. Os pesquisadores usaram homens treinados e
eles tinham fazer seis exercícios de agachamento com diferentes esquemas
de repetições /séries e ritmos variados. Após cada treino eles testaram o
grau de fadiga neuromuscular e metabólica, acúmulo de Acido Lactico.
Os esquemas de treino foram os
seguintes: 3 x 8 repetições com 60 por cento de 1RM carga em velocidade
máxima, 3 x 8 repetições com 70 por cento de 1RM carga na metade da
velocidade, 3 x 6 repetições com 70 por cento da carga de 1RM em
velocidade máxima, 3 x 6 repetições com 70 por cento de 1RM a metade da
velocidade, 3 x 3 repetições com 80 por cento da carga de 1RM em
velocidade máxima, e 3 x 3 repetições com 80 por cento da carga de 1RM
na metade da velocidade.
Os resultados mostraram que o stress
metabólico era muito maior quando as contrações eram mais rápidas. O acido lactico foi significativamente maior quando o treino
foi feito em velocidade máxima em comparação com a velocidade mais lenta
para todos as repetições / series. O stress metabólico foi maior após
a explosiva 3 X 8 repetições com carga de 1RM de 60 por cento, seguido
do esquema 3 x 6 reps com 70 por cento 1RM a toda a velocidade. Isso
indica que as contrações explosivas e um volume maior com cargas
moderadas pode promover o duplo objetivo de perda de gordura e
desenvolvimento muscular.
A programação da sua velocidade de
contração permite que você controle preciso do estímulo de
treino para alcançar melhorias dramáticas na composição corporal.
Isso reforça o fato de que contrações balísticas, tais como
levantamentos Olímpicos, saltos, agachamento e levantamento terra irão
trazer diversos benefícios em seus treinos.
HARD TRAINING!!!
Referência:
Sanchez-Medina, L., et al. Acute Metabolic and Mechanical Response to Resistance Training Performed at Maximal Intended Vs. Half-Maximal Lifting Velocity in the Squat Exercise. International Conference on Strength Training. 2012. Oslo: Norway.
Sanchez-Medina, L., et al. Acute Metabolic and Mechanical Response to Resistance Training Performed at Maximal Intended Vs. Half-Maximal Lifting Velocity in the Squat Exercise. International Conference on Strength Training. 2012. Oslo: Norway.
3 Dicas que te podem ajudar a Ganhar Massa Muscular nas Pernas
Pernas, grupo muscular muito focado
pelas mulheres e negligenciado por muitos homens. As pernas quando bem
trabalhadas e desenvolvidas, podem proporcionar ganhos enormes, muito
além dos estéticos.
Porém, a musculação é um desporto
ingrato. Não é nada fácil se obter resultados notáveis e sólidos. Nas
pernas então, o esforço por muitas vezes é ainda maior. Assim, muitas
pessoas, por não notarem resultados condizentes com o nível de seu
esforço, acabam por optar por deixar de lado seu objetivo, perdendo uma
grande oportunidade de se obter um corpo mais bonito e saudável.
Vou tentar neste artigo passar algumas
dicas para se construir uma base forte. Falo de construir músculos de
verdade nas pernas. …
- Acredite e foque nos exercícios básicos: Sem ladainhas, sem falsas magias ou esperanças de ”aparelhinhos de choque”, aulas de jump, e tantas baboseiras de markting. As maiores e melhores pernas já vistas no mundo foram construídas debaixo de ferro puro e suor no ginásio. Se você nunca fez agachamento livre até a falha, por exemplo, não sabe o tempo que perdeu. Acredito que exercícios base para hipertrofiar bem as pernas devem estar incluídos em qualquer rotina de treino. Falo de Agachamento, Leg Press, Lunge , Leg extension, Agachamento Hack;
- Fadiga Real: se você saiu do treino de pernas sem ânsias, tropeços, tonturas, dores inenarráveis, você deveria voltar e fazer tudo de novo. Se você acabou de treinar pernas e ainda tem energia para treinar outro músculo ou jogar bola, alguma coisa está errada. Não acredite nem foque no velho, famoso e errôneo 4 x 12. Acredito que músculos do tamanho dos quadríceps e femorais precisem de mais do que isso para responder ao estimulo. Foque na fadiga, não conte repetições “nenhum músculo sabe contar”;
- Lombar: Ah, se todos soubessem a importância de ter uma lombar forte e resistentes com certeza estariam com seus resultados muito acima da média dentro do ginásio.. Não negligencie esta região, não deixe de treiná-la. Se você soubesse o quanto uma lombar resistente poderia te ajudar no agachamento...
Coluna vertebral – HÉRNIA DE DISCO LOMBAR
A coluna vertebral constitui e mantém o
eixo longitudinal do corpo, servindo de pivô para suporte e mobilidade
da cabeça e oferece aos membros a base estrutural para articulação e
ação, através dos respectivos cíngulos.
Em vista lateral, a coluna vertebral,
apresenta uma série de curvas graduais cuja função é a dissipação das
forças longitudinais que atuam sobre esta. As curvaturas torácica e
sacral são ditas primárias (vindo da posição fetal) e as curvaturas
cervical e lombar ditas secundárias ou compensatórias. Apesar dos
herniamentos poderem acontecer tanto na cervical quanto na transição
toracolombar, a maior incidência é das hérnias lombares.
Entre as possíveis causas da hérnia de disco temos:
- Fatores genéticos;
- Postura incorreta;
- Atividades sedentárias;
- Acidente.
Os sintomas podem se apresentar como:
- Dores fortes ou dormência em uma das pernas;
- Descontrole do intestino e da bexiga;
- Paralisia das pernas.
MECANISMO DA HÉRNIA DE DISCO
Os discos intervertebrais são coxins
compressíveis fibrocartilaginosos, situados entre os corpos de
vértebras adjacentes, provendo a estes, união, alinhamento e certa
mobilidade em movimentos de gangorra. Absorvem a forças de tração
muscular, gravidade e carga que, de outro modo, tenderiam a esmagar uma
vértebra contra outra.
Há duas partes em cada disco: uma
periférica, o ÂNULO FIBROSO, constituído por anéis concêntricos
interligados, mais fibrosos do que cartilagíneos; e outra central, o
NÚCELO PULPOSO, aliás um pouco deslocado posteriormente. O núcleo é mais
cartilagíneo do que fibroso, de consistência de polpa, altamente
elástico e, por isto, atua como amortecedor dos choques de compressão a
que é sujeito. O núcleo pulposo é mantido em posição pelo ânulo fibroso e
pela pressão das vértebras.
Os movimentos de gangorra de uma
vértebra sobre outra provocam compressão de parte do ânulo fibroso e
borda do núcleo pulposo na direção do movimento, enquanto se expandem
suas partes opostas. Na hérnia traumática, movimentos bruscos de flexão
(especialmente associados à rotação) lesam o ânulo fibroso concorrendo
para migração posterior ou látero-posterior do núcleo pulposo,
salientando-se no canal vertebral e comprimindo raízes nervosas ou,
mesmo, a medula espinal.
TERAPÊUTICA E EXERCÍCIOS NA HÉRNIA DE DISCO
Cerca de 90% dos casos podem ser
solucionados sem cirurgia. Mais uma vez, a primeira necessidade após o
trauma é reduzir a dor para que o indivíduo comece o mais cedo possível o
treinamento conservador. A terapêutica, nesses casos, consiste em
repouso e no uso de medicamentos (analgésicos, anti-inflamatórios,
relaxantes musculares, ansiolíticos) e nos caso mais agudos,
intervenções cirúrgicas como microcirurgias, atrodeses ou atroplastias
(vide ilustração). Assim que o indivíduo sair da fase aguda este deverá
iniciar com exercícios fisioterápicos. Terminada a etapa da
fisioterapia, o indivíduo deverá ser encaminhado para a musculação para
continuar o trabalho de fortalecimento muscular local e global de sua
sustentação postural.
Obviamente, antes de se iniciar o
treinamento em musculação o indivíduo herniado, assim como qualquer
outro, deve ter passado pela avaliação funcional e nela detectados seus
desvios posturais e grau de encurtamentos dos diversos grupos
musculares. Assim e somente assim é possível para um professor de
Educação Física selecionar especificamente os exercícios que serão
utilizados.
Apesar da hérnia de disco ser o elo
comum, esta apresenta sutilezas de caso para caso, que o professor de
Educação Física deverá observar para que a melhor abordagem seja adotada
para cada indivíduo. Então, na sessão de musculação do herniado
teremos:
EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTOS
- Evitar movimentos de flexão, torção ou retificação da coluna. Usar
apenas a fase leve do estiramento resistente do método de alongamento
estático, de modo que o herniado possa se concentrar em manter uma boa
postura durante a execução dos alongamentos. Já que o realinhamento
postural passa por uma maior consciência corporal e os alongamentos são
fundamentais no desenvolvimento dessa também indo além de desenvolver a
flexibilidade específica desse ou daquele grupo muscular que se está
alongando.
Encurtamentos musculares significativos
de Isquiosurais e Glúteo Máximo colaboram para uma retroversão de
quadril (agente propensor à hérnia discal). Portanto, precisamos
enfatizar o alongamento destes, mas selecionando posturas que evitem a
flexão da coluna ou retroversão pélvica que acentuariam ou retornariam
com o quadro de dor.
EXERCÍCIOS DE MUSCULAÇÃO - A
seleção e evolução dos exercícios será extremamente pessoal, pois
dependerá de lastro prévio em relação ao treinamento da musculação,
extensão da lesão e/ou formas de terapias adotadas com o indivíduo após o
herniamento. O foco principal será o fortalecimento da musculatura
paravertebral em conjunto com os demais estabilizadores do segmento
afetado. Por exemplo, como as hérnias mais comuns são as dos discos
lombares, pode-se partir do mais simples exercício de sustentação
isométrica da coluna evoluindo até o mais complexo exercício de
levantamento terra esticado, embora dando atenção também a musculatura
de sustentação do Core!
Durante a execução de todo e qualquer
exercício deve-se evitar uma postura de retroversão da pelve, a qual
deverá ser mantida em posição NEUTRA o tempo todo. Essa tendência à
retroversão da pelve é facilmente observável nos exercícios de Leg
Press, Supino quando se colocam os pés sobre o banco, e uma enorme
variedade de exercícios na posição assentado. Cabe ao professor
“fiscalizar” atentamente a sustentação do bom alinhamento da Coluna
Vertebral durante a execução de todo e qualquer exercício, não apenas no
caso do herniado, pois erros de execução podem induzir indivíduos
saudáveis à uma hérnia também! Com o passar do tempo e a completa
ausência de sintomas por parte do indivíduo, pode-se começar a explorar
novos ângulos e sentidos de movimento de maneira a recuperar a
funcionalidade completa da Coluna Vertebral.
EXERCÍCIOS AERÓBIOS - Num
primeiro momento, a dor discogênica, pode provocar uma alta
intolerância para sentar, excluindo os exercícios em bicicleta
estacionária. Na caminhada, a boa postura deve ser observada de perto. A
evolução de tempo e intensidade vai de caso para caso de acordo com a
tolerância e ausência de dor.
A imagem abaixo complementa as informações apresentadas acima, clique sobre a imagem para ampliar.
Musculação pode emagrecer SIM!
Muitas pessoas preocupadas em emagrecer
acreditam que a musculação atrapalha o processo de emagrecimento, pois
embora haja uma perda da porcentagem de gordura, há também um aumento da
massa magra (massa muscular), podendo não apresentar perda de peso na
balança.
Saiba que emagrecer saudavelmente não
significa necessariamente perder peso e sim aumentar a massa magra e
diminuir a gordura, que é o que a musculação faz. Afinal, você prefere
emagrecer e ficar com o corpo flácido e fraco ou emagrecer enrijecendo
os músculos, ganhando assim um corpo mais bonito, forte, saudável e
atraente?
Estudos asseguram e a prática comprova
que a musculação acelera o metabolismo do seu praticante, favorecendo a
queima de gorduras pelo organismo. Apesar de na musculação você não
queimar gordura como fonte de energia, existe um processo chamado
gliconeogênese, que é a utilização de gordura para repor as calorias
perdidas durante o treino. Com o metabolismo acelerado, você continua
queimando a gordura por muito tempo depois da atividade física.
Em relação ao gasto calórico, numa
caminhada moderada de 1 hora você pode eliminar de 200 a 300 kcal. Já em
30 minutos intensos de musculação, pode-se gastar a mesma quantidade de
kcal (dependendo de cada metabolismo).
Após o exercício aeróbio nosso organismo
leva cerca de 1 hora para voltar ao normal, onde eliminamos entre 10 e
15 calorias. Quem faz musculação tem o metabolismo 12% mais acelerado no
pós-treino e até 15 horas depois esta taxa continua 7% mais alta.
Vimos que a musculação aumenta a massa
magra. Esta massa magra acelera o metabolismo de 17 a 25 vezes mais do
que a massa de gordura. Assim sendo, quanto maior a massa muscular, mais
acelerado será o seu metabolismo e o seu gasto calórico.
Para você ter uma ideia, 1 kg a mais de
músculos (que não é muito fácil de conseguir) consome 15 kcal extras por
dia. A longo prazo ( mais ou menos 10 meses) se você conseguir ganhar
2kg de músculos, poderá perder 8400 calorias. Você poderá eliminar de 2
kg a 3 kg de gordura em 12 semanas, fazendo musculação 3x por semana. É
claro que a dieta alimentar também é necessária, tornando o resultado
mais rápido.
Sem dúvida, o melhor que se tem a fazer é
associar a dieta aos exercícios aeróbios, a musculação e aos
alongamentos, num programa adequado as suas necessidades, biótipo e
condicionamento físico, tornando indispensável uma avaliação e
acompanhamento de profissionais preparados para lhe atender.
Comprovadamente a musculação é um
excelente meio de reduzir o percentual de gordura, mas os benefícios não
se resumem a isso apenas. O treinamento com pesos estimulará a síntese
de proteínas musculares melhorando sua estética e as funções do aparelho
locomotor. Além disso, os benefícios obtidos com o uso de exercícios
resistidos serão mais duradouros devido à manutenção e até mesmo
elevação do metabolismo de repouso, que parece ser relacionado com a
massa muscular.
Enfim, tendo em vista os inúmeros
benefícios proporcionados pelos exercícios com pesos é recomendável que
se perca o medo da sala de musculação e descubra as maravilhas que lá o
esperam.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Exercícios físicos e hipertensão arterial ( pressão alta )
Exercícios físicos e hipertensão arterial ( pressão alta ) |
1- Qual é comportamento normal da pressão arterial ( PA ) durante e após uma sessão de exercícios físicos ( EF) ? A PA sistólica ( máxima ), durante uma sessão de EF costuma aumentar e , dependendo da intensidade do EF , pode chegar a valores superiores a 200 mmHg. A PA diastólica ( mínima ) , durante uma sessão de EF não costuma aumentar ou aumenta apenas levemente ( até 15 mmHg ) , podendo até diminuir . Um aumento dos valores acima destes níveis ( PA sistólica > 220 mmhg ou incremento maior que 15 mmHg na PA diastólica ) , são considerados anormais ( resposta hipertensiva sistólica e/ou diastólica aos esforços ). Esta resposta hipertensiva é típica dos hipertensos no entanto , poderá surgir em normotensos , sugerindo que este último grupo de pacientes apresente uma maior tendência a desenvolver hipertensão arterial no futuro. Após o término da sessão aeróbica do EF , a PA costuma a diminuir a um nível inferior ao pré-esforço ( efeito agudo imediato ) . Após algumas semanas de EF regular , surgem outros dois efeitos da sessão de EF sobre a PA : o efeito agudo tardio ( queda da PA após algumas horas do início do EF ) e o efeito crônico ( queda da PA entre as sessões de EF ). Por isso , a prática regular de exercícios físicos faz parte do tratamento dos pacientes portadores de hipertensão arterial . 2- Qual o comportamento da pressão arterial ( PA ) durante e após uma sessão de exercícios físicos ( EF ) em hipertensos não- tratados ? quais os benefícios dos EF regulares em hipertensos ? Em geral , estes pacientes se apresentam com PA elevada antes do início da sessão de EF ( PA maior ou igual à 140/90 mmHg ) e ainda , apresentam um aumento excessivo durante o pico do EF . É a chamada resposta hipertensiva , mencionada acima. A PA também costuma demorar a diminuir após o término da sessão do EF. Após algumas semanas de EF regular , o hipertenso se beneficia dos efeitos agudo tardio e efeito crônico sobre a PA. Estima-se que este último diminua ao longo do tempo a PA sistólica em 4 a 9 de mmHg . Além disso , a prática regular de EF ajudará no combate de outros fatores de risco associados à hipertensão arterial : obesidade , altos níveis de açúcar (podendo chegar até o diabete melito ) , triglicerídeos e LDL-C ( " colesterol ruim" ) elevados ou baixos níveis de HDL-C ( " colesterol bom" ) , as chamadas dislipidemias ( anormalidades do colesterol e frações). Outro ganho é a diminuição do nível de ansiedade e do nível de estresse , melhora da auto-estima e de sintomas de depressão. 3- Como deve ser a prescrição de exercícios físicos ( EF ) em hipertensos?: O hipertenso deverá realizar um EF aeróbico ( caminhar , pedalar , dançar , correr , hidroginástica ou natação ) , pelo menos 3 a 5 vezes por semana ( 5 vezes nos pacientes que necessitam perder peso ). Recomenda-se ainda a realização de EF de resistência ( musculação ), usando uma carga baixa ( menos de 50% da carga total ) , com um número de elevado de repetições para cada grupo muscular . A duração da sessão principal de EF aeróbico deverá ser de 30 até 60 minutos ( pacientes que desejam perder peso ) , além de um período inicial de 5 minutos de aquecimento , 15 minutos de EF de resistência e 5 minutos de relaxamento. A intensidade do EF deverá ser moderada e cálculada a partir da freqüência cardíaca máxima ( FCM ) , que é 220 menos a idade ( exemplo: um indivíduo de 50 anos terá uma FCM de 170 batimentos por minuto ). Recomenda-se uma freqüência cardíaca de 50 a 70% da FCM para sedentários e 60 a 80% da FCM para hipertensos condicionados. O uso de monitores cardíacos , é útil para o controle da intensidade do EF. Em pacientes que usam betabloqueadores ou bloqueadores dos canais de cálcio , drogas que impedem o aumento da freqüência cardíaca durante a sessão de EF , deverão utilizar a percepção do EF para calcular sua intensidade ( sentir cansaço , no entanto , sem ficar ofegante , conseguindo falar uma frase inteira enquanto realiza o EF ). A presença de níveis elevados de pressão arterial ( PA ) , como uma PA sistólica e/ou diastólica igual ou maior que 180/110 mmHg, contra-indica temporariamente a prática de EF. PT- Miguel Pt |
domingo, 3 de março de 2013
Conheça a Atividade Física para Diversas Doenças
Praticar uma atividade física é importante, mas é essencial que esta atividade seja adequada para a sua condição de saúde, assim a atividade física trará somente benefícios!
DOENÇA: Anemia
EXERCÍCIOS ADEQUADOS: nenhum; até que os sintomas desapareçam e o resultado do exame de sangue seja normal.
CUIDADOS ESPECIAIS: enquanto a pessoa estiver anêmica, os exercícios vigorosos podem forçar o coração, privando-o de oxigênio.
DOENÇA: Artrite
EXERCÍCIOS ADEQUADOS: natação e ciclismo o indivíduo deve diminuir o ritmo se as articulações ficarem mais rígidas, doloridas ou inchadas.
CUIDADOS ESPECIAIS: Deve usar meias e luvas ao pedalar.
DOENÇA: Asma
EXERCÍCIOS ADEQUADOS: natação é o desporto ideal
CUIDADOS ESPECIAIS: ao sair no frio, proteger a boca e o nariz com um cachecol.
DOENÇA: Diabetes
EXERCÍCIOS ADEQUADOS: o indivíduo pode praticar qualquer desporto, mas deve informar seus companheiros sobre seu problema para o caso de ter hipoglicemia repentina (queda do nível de açúcar no sangue) talvez seja necessário aumentar a ingestão de carboidratos antes do exercício.
CUIDADOS ESPECIAIS: Açúcar ou balas devem estar sempre à mão.
DOENÇA: Epilepsia
EXERCÍCIOS ADEQUADOS: quase todos os exercícios, exceto boxe e luta livre. O indivíduo deve informar os companheiros sobre seu problema para o caso de ter uma convulsão.
CUIDADOS ESPECIAIS: O levantamento de pesos deve ser praticado somente sob supervisão usar proteção na cabeça ao praticar desportos de contato. Tomar líquidos e alimentar-se antes do exercício, pois a hipoglicemia e a desidratação podem provocar convulsões.
DOENÇA: Hipertensão
EXERCÍCIOS ADEQUADOS: qualquer desporto, exceto treino com pesos e exercícios isométricos de força se fizer uso de betabloqueadores, que diminuem a freqüência cardíaca, não será capaz de avaliar sua doença pela freqüência do pulso.
CUIDADOS ESPECIAIS: Consulte um médico antes de iniciar os exercícios.
DOENÇA: Infecção
EXERCÍCIOS ADEQUADOS: nenhum até que a febre ceda e os outros sintomas melhorem
CUIDADOS ESPECIAIS: exercícios dinâmicos durante o período de infecção podem agravar a doença e atrasar a recuperação.
DOENÇA: Mal de Parkinson EXERCÍCIOS ADEQUADOS: qualquer exercício que possa ser feito reduzirá a fraqueza muscular e a rigidez das articulações
CUIDADOS ESPECIAIS: faça um bom aquecimento antes dos exercícios para trabalhar os músculos e movimentar as articulações.
DOENÇA: Doenças Vascular Periférica
EXERCÍCIOS ADEQUADOS: A qualquer desporto que auxilia a circulação nos braços e pernas.
CUIDADOS ESPECIAIS: Procure exercitar-se regularmente se surgirem gangrena ou úlcera como conseqüência, descansar o membro afetado.
DOENÇA: DerrameEXERCÍCIOS ADEQUADOS: qualquer exercício que possa ser feito ajudará a recuperar as funções dos músculos e das articulações
CUIDADOS ESPECIAIS: se ainda for hipertenso, evite treino com pesos e todos os tipos de exercícios isométricos de força.
DOENÇA: VarizesEXERCÍCIOS ADEQUADOS: qualquer tipo de atividade que trabalhe as pernas ajudará a reduzir o desconforto e o edema
CUIDADOS ESPECIAIS: usar meias elásticas durante os exercícios mais puxados para minimizar a congestão nas veias e aliviar a dor.
Personal Trainer - Miguel
sábado, 2 de março de 2013
EXERCÍCIOS POLÊMICOS
EXERCÍCIOS POLÊMICOS
Posicionamento na posição ortostatica com os joelhos levemente flexionados sem “encaixe”do quadril. Essa posição auxilia na estabilidade da coluna durante qualquer exercício porque impede um movimento muito amplo no corpo por conseguir travar o quadril.
1-Supino plano;
a) distancia da barra do peitoral na fase excêntrica, Tudo vai depender de cada caso, se o aluno tiver um incomodo no ombro ao tocar a barra no peitoral, esse aluno vai encurtar o movimento , caso contrário não.
b) trazer a barra em cima do pescoço ou do peitoral, pegada aberta ou fechada, se o aluno pegar na barra muito fechado (mãos muito unidas) vai trabalhar mais o tríceps que o peitoral, o melhor ajuste é um ângulo de 90º entre o braço e o antebraço no momento em que o cotovelo se alinhar ao ombro num plano horizontal.
c) pegada falsa ou fechada,: Tanto faz, depende do conforto de cada aluno
d) pés em cima do banco ou no chão.Depende do conforto do aluno, mas no caso de uma hiperlordose é aconselhável.
2-Rosca direta:
a) utilizar balanço do corpo ou não: Utilizar um balanço no corpo é natural, pois se travarmos a coluna como acontece em alguns casos essa vai se sobrecarregar podendo até entrar em isquemia pois quando o braço entra no ângulo de 90º com o ante-braço, temos uma alavanca muito desfavorável para as costas, pois elas vão sustentar todo o peso da barra em cima de músculos pequenos e com capacidades glicoliticas reduzidas
b) fazer com costas apoiadas ou não: Como já foi explicado anteriormente, essa pratica só iria piorar as coisas, pois as costas teriam uma alavanca nos ombros para entrar em hiperlordose,sobrecarregando assim a coluna
pegada fechada ou aberta,
c) rosca 21: a rosca 21 não é um exercício de hipertrofia, mas pode ser usada para resistência devido à seu numero de repetições, pois não importa a amplitude nem o ângulo articular, a contração sempre é total do músculo.
3-Pulley costas:
a) diferença em relação ao pulley frente: As porções de músculos trabalhados são as mesmas, a única diferença é que puxando a barra do pulley nas costas distende-se mais os ligamentos anteriores do deltóide e da coluna cervical, prejudicando assim vários seguimentos corporais por nada
b) projeção dos cotovelos p/ baixo: Os cotovelos devem ser apontados pra baixo, caso contrario ocorrem as mesmas distensões ligamentares citadas acima.
c) inclinação do tronco e projeção da cabeça: O tronco não precisa se inclinar pra trás como acontece em alguns lugares onde essa pratica é passada massivamente, isso sobrecarrega a lombar direcionando a força para músculos que não deveriam participar de uma de adução de escapulas, a projeção da cabeça é outro ponto à ser discutido pois só acontece quando puxamos a barra na nuca e os prejuízos já foram citados anteiormente.
d) balanço ou inclinação no movimento do pulley frente: Não deve existir bálano nem inclinação como já foi dito na questão anterior.
4-Agachamento:
a) fundo ou 90˚: O agachamento até um ângulo de 90º é o mais perigoso devido à troca de vetor de força ocorrer no ponto mais perigoso para o joelho, quando estamos na fase excêntrica do movimento, o quadríceps esta segurando essa fase, quando vamos trocar para fase concêntrica, e estamos num ângulo de 90º a patela se encontra totalmente em contato com a ranhura da tíbia e fazendo uma alavanca muito ampla, se a troca de vetores acontecer nesse ponto, o quadríceps puxa o fêmur para cima da tíbia fazendo um movimento conhecido como “gaveta” onde os côndilos se arrastam em cima do menisco muitas vezes (dependendo da carga) fazendo com que o fêmur toque a patela, quando a troca de vetores ocorre abaixo de 90º ou seja no ponto mais fundo , perto de 120º, a patela estará totalmente entre o fêmur e a tíbia, não realizando assim nenhuma alavanca (embora esse seja o papel de um osso sesamoide) nem atritando partes moveis do joelho, protegendo assim cartilagens e ligamentos, que nesse ponto estão relaxados deixando todo o trabalho de estabilização para os músculos, o agachamento só deve ser incompleto se variar num ângulo de 45º.
b) pés afastados ou unidos: depende onde se faz o agachamento, se for feito na barra com guias (smit machine) tudo bem, o corpo consegue executá-lo sem maiores problemas, mas se for feito livre, as coxas serão obstáculos para o tronco forçando assim uma inclinação excessiva do tronco e sobrecarregando demais a lombar, no caso de pés demasiadamente afastados, ocorre uma sobrecarga lateral nos joelhos, não sendo indicados também.
c) joelhos projetados pra frente ou quadril para trás: No agachamento o primeiro movimento deve ocorrer no quadril e nunca nos joelhos, os joelhos só devem avançar pra frente quando a patela já estiver num ponto que não faça mais alavanca, caso contrario o movimento de “gaveta” ocorre igualmente, seja qual for o ângulo.
d) abdução ou adução dos pés: Depende do conforto articular de cada pessoa, lógico que uma pessoa que tenha geno valgo a abdução dos pés vai causar um conforto maior , já a adução dos pés não tem função de intensificar nem aumentar o conforto em nenhum caso, cabendo a ela somente forçar os joelhos num ângulo pouco anatômico
5-Gêmeos:
a) adução e abdução dos pés: Aduzir ou abduzir os pés não vai trabalhar as porções externas ou internas dos gastroquinêmios, só vão forçar mais os joelhos, visto que a rotação da perna ocorre no quadril e os gastroquinêmios tem origem no fêmur.
b) movimento amplo ou contido: Em todo exercício quanto mais amplo for o movimento maior será a contração muscular, então o movimento deve ser bem amplo, tanto na distenção quanto na contração do músculo.
6-Glúteo c/ caneleira:
a) pernas estendidas ou flexionadas: os 2 modos de execução estão corretos o que vai variar aqui é a alavanca de força visto que se as pernas estiverem estendidas o peso esta mais longe do corpo dificultando assim sua locomoção.
b) movimento da coluna lombar: A coluna lombar não deve participar desse movimento, visto que os glúteos tem origem na crista ilíaca, ao contrario do que muitas mulheres pensam, esse movimento deve ser curto, contraindo somente os glúteos que tem função de extensão do quadril e não contração da lombar.
7-Puxador ou Press de ombros
a) lombar apoiada no banco ou com intensificação da lordose: as curvas da coluna tem função de minimizar as forças verticais sobre ela, então o mais correto é intensificar o movimento de báscula da lombar quando se faz o press ombros sentado, seja com barra ou com halteres.
a) lombar apoiada no banco ou com intensificação da lordose: as curvas da coluna tem função de minimizar as forças verticais sobre ela, então o mais correto é intensificar o movimento de báscula da lombar quando se faz o press ombros sentado, seja com barra ou com halteres.
b) trajetória da barra na nuca ou no queixo: Como vimos no trabalho de puxador, aqui ocorre o mesmo só que com um grau de distenção ligamentar muito maior devido ao peso ser uma carga para os ombros, por isso devemos sempre trazer a barra pela frente da cabeça.
c) posicionamento dos cotovelos na fase excêntrica: Os cotovelos devem sempre apontar para baixo intensificando assim a ação do deltóide e salvando o tríceps.
8-Leg press:
a) posicionamento dos pés na plataforma: Embora eu já tenha escutado que a posição dos pés na plataforma do leg press não tenha efeito sobre a sobrecarga diferente nos músculos da coxa, vários estudos mostram que existe muita diferença, principalmente no que diz respeito à vasto medial, reto femoral, isquio-tibiais e glúteos, quanto mais para cima colocarmos os pés, mais exigiremos dos glúteos e ísquio-tibiais, e quanto mais colocarmos os pés pra baixo, mais exigiremos do quadríceps, quando mais junto os pés estiverem, mais exigiremos dos vasto medial e quanto mais inclinada o apoio das costas estiverem mais exigiremos do reto femoral.
b) flexão das pernas: Aqui difere-se do agachamento devido ao quadril estar apoiado e não termos uma movimentação de lombar natural do corpo, mas nada impede de fazermos uma contração ampla mesmo que ultrapasse o ângulo de 90º.
c) posicionamento dos quadris: O quadril deve estar o mais apoiado no assento do aparelho possível, quanto mais deslocarmos o quadril nesse tipo de aparelho, mais sobrecarregaremos a coluna lombar.
9-Tríceps testa
a) abertura dos cotovelos: Embora muito digam que os cotovelos devem ficar “fechados” nesse movimento, essa afirmação não é verdadeira, os cotovelos devem ficar num encaixe articular confortável e isso dependerá do tamanho do tronco de cada aluno.
b) pegada falsa ou fechada: A pegada não interfere na execução do exercício que trabalha um músculo que tem origem no tubérculo infraglenoidal e inserção no radio.
c) trajetória da barra em direção à testa: O nome já diz tudo, a barra deve vir à testa e não para trás da cabeça, o braço deve estar totalmente perpendicular ao chão, formando um ângulo de 90º com o tronco e não mexendo durante o trajeto da barra, qualquer movimento do braço pode ser considerado como “roubo”da força do tríceps.
d) flexão dos cotovelos e relação custo X beneficio: Nesse exercício, por estarmos numa posição onde já começamos o movimento com o tríceps em pré-estiramento, não devemos ultrapassar o ângulo de 90º entre o braço e o ante-braço com perigo de o tendão do tríceps estar muito próximo à fossa do nervo cubital, podendo esse pinçar esse nervo causando dor e até podendo gerar, com o passar dos anos, uma calcificação desse tendão devido as constantes “raspadas” na fossa do capítulo.
10-Tríceps pulley:
a) flexão dos cotovelos: Nesse exercício, as coisas são diferentes, aqui começamos o movimento num ângulo bem anatômico, não causando dano nenhum às estruturas do cotovelo, podendo e devendo o cotovelo ser flexionado acima dos 90º.
b) inclinação do corpo: O corpo pode ser inclinado desde que fique imóvel durante o exercício, pois caso contrario haverá roubo de força do tríceps.
11-supino inclinado
a) trajetória da barra ao peito ou ao queixo: Depende do histórico atlético de cada aluno, se o aluno tiver um problema qualquer nos ombros, trazer a barra até no peitoral vai causar-lhe desconforto, de modo que não devemos forçar o corpo desse aluno, mas se o aluno tiver os ombros saudáveis, não haverá risco nenhum.
b) limite de descida: como vimos no item acima, o limite se dará de acordo com o conforto de cada aluno.
12-Supino declinado:
a) trajetória da barra; A barra deverá ter uma trajetória retilínea e não em forma de parábola, quanto mais perpendicular a barra estiver do chão, melhor será a exigência da musculatura do peitoral nesse movimento.
13-crucifixo:
a) ângulo dos cotovelos: A angulação dos cotovelos deve ser bem alta, não deixando se aproximar de 90º, isso só ocorre quando a carga esta muito alta, devemos lembrar também que aqui a movimentação dos cotovelos durante o movimento é inaceitável, devido à esse ser um movimento uni-articular.
b) amplitude de movimento: Outra vez devemos respeitar o conforto articular de cada aluno.
14 peck-deck:
a) ponto de potencia: O ponto de potencia desse exercício ocorre nos cotovelos e não nas mãos, se ocorrer nas mãos podemos ter graves conseqüências devido à maior exigência dos cotovelos.
b) amplitude de movimento: Aqui a amplitude deve respeitar a ergonomia humana, não passando os cotovelos do alinhamento dos ombros.
15-Cross-over:
a) cruzar ou não cruzar os cabos: Tanto faz, a exigência do peitoral será quase a mesma.
b) amplitude de movimento: Os cotovelos não devem ultrapassar a altura dos ombros, nem as mãos devem ficar mais altas que os cotovelos durante o movimento.
c) angulação dos cotovelos: Deve ser a mesma do crucifixo, por volta de 120º.
16-remada sentada:
a) movimentar ou não a coluna lombar: A coluna lombar não deve participar do movimento podendo roubar muita força dos da musculatura dorsal, esse é um movimento de retração de escapulas e não extensão da coluna.
b) amplitude de movimento: Os ombros devem vir o mais pra trás possível, mas não devem ultrapassar a linha do peitoral no retorno desse movimento, podendo gerar alongamento da musculatura das costas que nesse ponto estão protegendo as estruturas dos ombros.
17-Crucifixo inclinado:
a) utilizar para costas ou para ombros: Tanto faz, pois esse movimento trabalha tanto a porção posterior do deltóide quando os redondos maior e menor.
18-Remada alta:
a) treinar com costas ou com ombros: Sempre com ombro, pois esse movimento trabalha a porção lateral dos deltóides e não a porção superior do trapézio
b) afastar ou não a barra do peitoral: Nunca, afastar a barra do corpo só vai exigir mais da articulação do ombro.
c) até onde subir a barra: Até que os cotovelos atinjam a altura dos ombros.
d) Trabalha trapézio ou porção lateral do deltóide: Como já vimos, a porção lateral do deltóide, outro ponto importante à ser lembrado é que as mãos devem estar na linha dos ombros e a barra nunca deve chegar à altura do pescoço.
19-Elevação lateral:
a) posicionamento das mãos: As mãos devem estar sempre com as palmas voltadas para o chão.
b) trajetória dos cotovelos: Os cotovelos devem estar semiflexionados e sempre apontando para trás e não para baixo.
c) Saída de frente do corpo ou do lado: Tanto faz.
20-Rosca alternada:
a) respiração e movimentação dos braços: Um dos braços só deve começar a se mexer quando o outro estiver relaxado, pois assim teremos uma respiração completa para cada braço.
b) conceito de alternância: Alternar quer dizer começar a fazer qualquer que seja a ação depois do termino de outra subseqüente.
21-Rosca concentrada:
a) onde apoiar o braço: O braço deve estar apoiado o mais próximo do joelho da coxa do mesmo lado que estiver executando o movimento e a porção do braço à apoiar na coxa é o tríceps e não o cotovelo.
22-Rosca Scott:
a) até onde descer as mãos e até onde subi-las: as mãos devem descer até onde seja possível retorná-las e devem subir até onde haja tração contraria ao movimento.
23-Tríceps supino:
a) até onde descer a barra: Até onde for confortável para os ombros.
b) posição dos cotovelos: Os cotovelos devem estar apontando para baixo e sempre o mais próximo do tronco possível, se afastarmos, estaremos jogando a força para o peitoral.
c) pegada falsa ou fechada; Tanto faz.
d) mãos hiper-extendidas ou não: As mãos em qualquer movimento (exceto os de trabalho de ante-braço) nunca devem ficar hiper-estendidas, sempre como um prolongamento do ante-braço, por aumentar a alavanca de força e não gerar tensão desnecessária nos tendões dos flexores do carpo
24-Abdominal na prancha:
a) amplitude de movimento: O músculo do abdome é responsável pela movimentação da coluna lombar, então a amplitude desse movimento deve ser a máxima desde que outro seguimento corporal não esteja sendo movido, como é o caso da própria coluna lombar que se move erroneamente, nesse exercício, quando solicitamos os ílio-psoas e os reto-femorais.
b) ter consciência da função do músculo do abdome no corpo:O abdome tem a função de flexionar a coluna lombar e qualquer movimento fora este seja de pernas ou de tronco não estará trabalhando a musculatura do abdome.
c) não confundir o trabalho de abdome e ílio-psoas: como dito no item acima, o ílio-psoas tem o trabalho de flexionar o quadril e o ab dome de flexionar a coluna lombar, os 2 músculos não estão ligados e são antagônicos no ponto de vista funcional e anatômico, portando muitos exercícios feitos para trabalhar o abdome na verdade trabalham o ílio-psoas que trás alguns prejuízos quando o assunto é equilíbrio muscular, ou saúde.
d) posição da cabeça em relação ao corpo: Nos exercícios de abdome em que o tronco é a parte móvel, quanto mais imóvel estiver a cabeça melhor, alem de não forçar o pescoço, a cabeça serve como peso extra para o abdome.
e) diversos meios de intensificar o exercício sem perder a funcionalidade: Sendo o abdome um músculo como outro qualquer, os diversos métodos de intensificação de treino (tensão continua, pico de contração, super-set, ...) serve também para o abdome, não precisando de movimentos esquisitos e ineficientes que na verdade não são abdominais para melhorar o trabalho nesse músculo.
25-Abdome na barra paralela:
a) flexão das pernas: As pernas devem ser flexionadas em qualquer tipo de abdominal em que o quadril é a parte móvel, pois se elas estiverem estendidas serão um auxilio em vez de carga no músculo.
b) movimentação do quadril e não das pernas: Como já dito, o abdome movimenta o quadril para flexão da coluna, ele não tem nada a ver com a movimentação das pernas, pois ele não tem inserção nem origem anatomicamente favorável à essa ação.
26-Abdome na prancha invertido;
a) Pernas estendidas ou flexionadas: Como dito no item acima sempre flexionadas e sem cruzá-las, pois se isso ocorrer, sempre a perna que esta embaixo fará força para empurrar a que esta em cima, trabalhando assim irregularmente o músculo.
b) movimentação de pernas: As pernas não se movem, elas vêem junto como quadril.
c) auxilio das pernas: As pernas não devem auxiliar no movimento, e sim servir para aumentar a sobrecarga na musculatura.
27-Abdome invertido no chão:
a) mãos embaixo do quadril: As mãos nunca devem estar embaixo do quadril, pois quando voltamos o quadril ao chão e elas estão embaixo dele, elas formam uma alavanca aumentando a lordose da pessoa, e como o abdome é um músculo que evita essa intensificação da lordose, isso seria uma ação antagônica ao propósito do exercício.
b)movimento de pernas: Como dito anteriormente, as pernas devem ficar imóveis durante a execução do exercício.
c) apoio das mãos.: Isso pode ser livre, pode ser em um spaldar, ou num aparelho, desde que auxiliem o movimento e não atrapalhem
28-Lombar com tronco livre:
a) Hiper-extensão do tronco: O tronco deve apenas se alinhar às pernas e nunca passar deste ponto, com prejuízo para a lombar, intensificando a lordose.
b) amplitude do movimento; o movimento deve ser amplo, mas sem hiper-extender a lombar.
c) fase excêntrica lenta: quanto mais lenta for a fase excêntrica deste movimento melhor, pois a fase excêntrica é a mais importante e a mais fácil de se fazer.
29-Oblíquos c/ halteres em pé:
a) contração para o lado certo: A contração desse exercício deve ser feita para o lado contrario da mão que segura o peso e não para o mesmo lado.
b) ponto de equilíbrio c/ 2 halteres: Quando se tem um halter em cada mão o corpo só serve como um pendulo, não tendo que fazer força nenhuma nas contrações já que de um lado tem um peso e do outro um contra-peso.
c) contração eficiente: A contração deve ser para o lado e não para baixo, o tronco deve permanecer ereto e o movimento deve ser o mais próximo do quadril possível.
30-Obliquo no chão:
a) amplitude do movimento: Não precisa de uma amplitude muito alta pois o obliquo é um músculo que auxilia no trabalho do abdome, então também realiza a flexão da lombar e esse movimento é curto .
b) foco no músculo obliquo ou no tensor da facia lata: Quanto mais vc sobe o tronco mais contrai a facia lata, e não o obliquo.
31-Extensão de joelhos:
a) amplitude de movimentos e foco em cada porção do quadríceps: Quanto mais curto for o movimento melhor para o vasto medial e quanto mais longo for o movimento melhor para o vasto lateral, o vasto intermédio e o reto femoral são exigidos igualmente em qualquer ângulo.
b) apoio do quadril: O quadril deve estar bem apoiado no assento do banco e não deve se levantar nunca com prejuízo de contração excessiva da lombar e encurtamento do movimento.
c) auxilio errôneo da lombar: Quando forçamos demais as pernas a tendência é de jogar a força na lombar, como auxilio.
32: Flexão de joelhos deitado:
a) amplitude de movimento: O movimento deve ser encurtado nesse caso por prejuízo dos joelhos estarem apoiados e se o retorno do movimento acima de 45º pode prejudicar o joelho .
b) contração da lombar: A lombar se contrai de qualquer jeito, mesmo que não queremos, mas evite essa contração excessiva.
33: Flexão de joelhos sentado:
a) contração da lombar: Se nos prendermos muito no apoio das mãos, fatalmente vamos contrair demasiadamente a lombar por causa da porção dorsal estar apoiada e faz uma alavanca favorecendo a contração da lombar.
b) amplitude de movimento: É o mesmo caso da flexão de joelhos deitado.
34-Adução e abdução:
a) amplitude de movimento: Ao contrario do que muitos pensam a amplitude desses movimento não devem ser muito amplas, pois o objetivo desses exercícios é a contração e não o alongamento dos músculos envolvidos.
b) ponto de potencia: O ponto de potencia desses exercícios deve ser nos joelhos e não nos pés.
35-Elevação lateral cabo por trás:
a) amplitude do movimento: A amplitude do movimento não deverá ser muito grande pois se as mãos ultrapassarem a linha do corpo haverá uma distenção exagerada dos ligamentos anteriores e lateral do ombro.
36- encolhimento:
a) Giro de ombro: O giro de ombro não tem função nenhuma e ainda por cima pode vir à pressionar o tendão do manguito rotator.
b) velocidade de execução: A velocidade de execução tem que ser lenta devido há um maior numero de fibras vermelhas (tipo II) presentes na porção superior do trapézio.
37-stiff:
a) amplitude do movimento: no stiff as mãos não devem ultrapassar muito a linha dos joelhos devido há um maior relaxamento da musculatura de sustentação da coluna lombar, criando assim uma propensão à ação da gravidade sobre as vértebras da coluna lombar, podendo vir à ocorrer um deslizamento de vértebra e conseqüentemente uma protusão ou até um hérnia.
b)musculatura solicitada: No stiff a musculatura mais exigida deve ser os isquio-tibiais, e não glúteos nem lombar.
c) concentração no quadril e não na lombar: o movimento do stiff deve ocorrer com o desequilíbrio do quadril para trás e não do tronco para frente, isso ajudará as alavancas do corpo ficarem desfavoráveis para a musculatura do isquio-tibiais exigindo assim um trabalho mais intenso dessa musculatura.
d) barra ou halteres rente ao corpo. Os implementos de peso devem sempre vir junto ao corpo para não desequilibrar o corpo nem vir a forçar a flexão da coluna lombar.
38- glutões no gráviton:
a) posição do pé de força: O pé deve sempre ficar com o calcanhar apoiado e os joelhos devem ficar num ângulo superior à 90º, o joelho nunca deve passar a ponta dos pés no movimento e devem retornar acima da linha do quadril.
39 -Glúteos em pé c/ cabo:
a) posição da perna: As pernas devem sempre estar estendidas pois o glúteo tem origem na crista ilíaca e inserção no trocanter menor, isso o desabilita de realizar flexão do joelho, então esse movimento não deve ocorrer noesse exercício.
b) amplitude de movimento: Não deve ser muito amplo pois o trabalho do glúteo no corpo é a extensão do quadril, isso se for feito de forma exagerada causara um contato do fêmur com as bordas do acetábulo forçando assim uma báscula do quadril, jogando a força para a região lombar.
c) lateralização do pé: Como as fibras do glúteo Maximo não são alinhadas com o fêmur e sim obliquas à esse osso, então alem de realizar a extensão do quadril também realiza a lateralização do pé, então se realizarmos esse movimento junto à extensão do quadril estaremos solicitando um maior numero de fibras do glúteo Maximo.
d) retorno do movimento: O retorno do movimento deve ser lento e até que os 2 pés se encontrem, não tem necessidade de o pé da perna que esta executando o movimento ultrapasse o pé de apoio.
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